Hesitante

16 de fevereiro de 2016

Quando dei por mim, não tinha mais volta, o envolvimento era inegável. Não foi à primeira vista, o que prova, acredito, que vai além de mera atração.

Pra falar a verdade eu não dava a mínima. Aí você sumiu e eu te notei. Que paradoxo, não? Passamos a nos encontrar apenas nos corredores da vida, coisa rápida. Eu te avistava e ficava dividida: cumprimento ou não? Mas eu sempre escolhi cumprimentar, e você sempre escolheu corresponder.

Com a mesma discrição que se foi, voltou. Parou diante de mim e fez uma pergunta tosca. Foi proposital, só uma forma de aproximação? Diz que sim, porque eu adorei. A propósito também adorei o novo visual, ótima escolha.

Vem cá e me fala uma coisa: até que ponto você corresponde? Porque é exaustivo se perguntar tantas vezes em vinte e quatro horas, dia após dia, “será?”.

O não eu já tenho e o sim está distante demais. Basta-me um talvez. Nesse curto espaço de dúvida vou te mostrar tudo o que você não imagina, e você vai me mostrar tudo o que eu já imaginei.

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