Quando...

1 de novembro de 2015

Quando sua amiga lhe convidar para aquele bar que o seu ex-namorado nunca te levou, aceite. Coloque o salto mais bonito do seu guarda roupa e passe batom vermelho. Aliás, pinte suas unhas também de vermelho: Paixão – aquele da Coloroma.

Quando chegar ao bar, não se retraia. Sabemos que situações novas deixam as pessoas desconcertadas, mas você estará linda. Tudo bem, pode tomar alguma dose bem forte, eu sei que isso te deixa mais a vontade.

Quando sua amiga do convite lhe apresentar aquele carinha gato que você viu no Instagram dela, tente não corar. Puxe conversa, mostre interesse. Não pense nas diversas distâncias que os separam, não pense no futuro. Viva o momento.

Quando ele decidir deixar os amigos de lado pela sua companhia e lhe oferecer uma bebida, permita-se pedir um chopp. Seja engraçada e o ouça. Xeque-mate. Provavelmente o papo irá durar a sua estada toda.

Quando a hora de dar tchau chegar e seu número for solicitado, sinta intensamente cada ato seguinte. A primeira mensagem, a primeira ligação, o primeiro encontro a sós, o primeiro beijo, tudo.

Não seja impulsiva, espere. Aproveite o romance; a cada degrau que você subir, estacione nele cinco minutos. Quando enjoar, porque eu sei que você sempre enjoa, suba mais um, e mais um. Pode ser que a jornada se quebre no meio do caminho, mas tudo bem. Deu pra sentir a esperança, não deu? 

Não sei se há sentimento mais belo que a esperança. Todos os sentimentos são belos, puros, devastadores, desde que vividos com todo o nosso corpo e a nossa alma.

Falamos tantos ''quando'' e talvez ele não esteja tão longe assim. Não, não está.

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